Nesse vídeo mostra um KIT que é entregue a mulheres que sofrem abuso sexual dentro de casa, e chegam agredidas na delegacia para prestar queixa, é muito interessante esse KIT pois possui coisas básicas de saude para esta mulher, uma camiseta, uma calcinha, escova de dente pente de cabelo, uma toalha. Foi proposto essa idéia de acolhimento a essa mulher por uma delegada da PM.
A violência doméstica não têm distinção de cor, classe social ou de idade. Atinge não só as mulheres, mas seus filhos, famílias e os próprios agressores. É uma das piores formas de violação dos direitos humanos de mulheres e meninas uma vez que extirpa os seus direitos de desfrutar das liberdades fundamentais, afetando a sua dignidade e auto-estima.
quarta-feira, novembro 30
terça-feira, novembro 29
Qualquer pessoa com quem a mulher conviva ou tenha vínculo amoroso pode ser acusada de violência doméstica.Pouca gente sabe, mas não é só o marido ou companheiro que comete violência doméstica contra a esposa. Qualquer pessoa com quem a mulher conviva (homem ou mulher), ou com quem tenha convivido na sua casa, ou com quem tenha ou já tenha tido vínculo amoroso podem ser punidos por violência doméstica.Essa violência acontece no espaço de convívio de pessoas que são ou se consideram aparentadas – seja por laços naturais, por afinidade ou vontade. Não importa qual seja a orientação sexual da pessoa. Ou seja, uma mulher também pode ser punida por agredir outra mulher.Há diversas situações que servem de exemplos, como: o caso do ex-namorado que começa a perseguir a antiga companheira por não concordar com o fim da relação; de marido que humilha a esposa e a obriga a manter relações sexuais contra a sua vontade; da irmã que constantemente agride outra irmã ou de um pai que faz chantagens e violência psicológica contra sua filha.Violência doméstica não é apenas física. A Lei Maria da Penha também pune toda agressão psicológica, moral, sexual e patrimonial.Com a Lei Maria da Penha, as violências psicológica, moral, sexual e patrimonial também são punidas. Quem pratica esses crimes está cometendo uma violação aos direitos humanos.Além disso, a partir dessa lei, uma vez registrada a ocorrência na delegacia de polícia, o promotor poderá acusar a pessoa perante o juiz e propor penas de três meses a três anos de detenção. E aí não adianta a mulher retirar a queixa, pois o homem não ficará livre do processo.04Cartilha de combate à violência contra a mulherO crime de violência psicológica doméstica também é grave. Conheça algumas das situações que podem ser enquadradas nesse tipo de agressão contra a mulher.É comum que a violência psicológica seja o primeiro passo que levará a agressões físicas e, justamente por isso, é preciso interrompê-la logo de início. Quem realiza esse tipo de agressão contra a mulher pode estar cometendo uma série de crimes – como o de perturba-ção da tranqüilidade, injúria, constrangimento ilegal, cárcere privado, ameaça, vias de fato e abandono material. Nesses casos, em geral, a acusação será feita independente da vontade da vítima. Uma terceira pessoa pode fazer a denúncia mediante disque-denúncia (181). Em casos de violência moral, a mulher é quem decide se acusa ou não. Ocorre, por exemplo, quando um ex-companheiro publica na internet fotos eróticas do casal para humilhar a mulher publicamente.
Registros de violência contra a mulher crescem 47% em um ano Atendimentos no Centro de Referência da Mulher em 2011 chegam à marca de 883 casos
Os casos de violência contra a mulher em Araraquara já chegam a 883 em 2011. O número é 47% maior que em 2010, que teve 598 ocorrências.
As informações têm como base os atendimentos realizados entre janeiro e outubro deste ano pelo Centro de Referência da Mulher Heleieth Saffioti, comparados ao mesmo período do ano passado.
A comparação com 2009 revela um dado ainda mais expressivo: com 420 registros naquele ano, o Centro Heleieth Saffioti dobrou a quantidade de atendimentos em dois anos.
Além disso, no primeiro semestre deste ano, foram 32 flagrantes, 140 inquéritos policiais, 1,4 mil boletins de ocorrência e 65 medidas preventivas envolvendo violência doméstica.
Valéria Brogna, coordenadora executiva de Políticas Públicas para as mulheres da Prefeitura de Araraquara, afirma que o crescimento das ocorrências tem a ver com o fato de as mulheres estarem buscando ajuda para sair das situações de violências por se sentirem mais amparadas.
"O Município conta com centros de apoio às mulheres, delegacia direcionada a elas, além de fazer parte do projeto 100 Cittá, que reúne cem cidades do Brasil mais municípios da União Europeia com o objetivo de capacitar as mulheres e encaminhá-las ao mercado de trabalho por meio de uma parceria com a fábrica Lupo. Deste modo, as mulheres ganham sua independência financeira", conta Valéria.
Para a delegada Meirelene de Castro, da Delegacia de Defesa da Mulher, a violência sempre existiu, mas as denúncias vêm crescendo ao longo dos anos devido à divulgação.
"Desde 2006, quando a Lei Maria da Penha [que pune quem comete violência contra a mulher] foi aprovada, o número de vítimas que buscaram a delegacia e o Disque Informação tem aumentado muito, pois junto a ela cresceu o acesso à informação", diz a delegada.
Ela também disse que a abordagem do assunto em novelas, por exemplo, tem ajudado as mulheres a terem ciência de seus direitos.
Denúncia
O número 180 recebe denúncias de casos de violência doméstica e familiar. Não é necessário se identificar.
As informações têm como base os atendimentos realizados entre janeiro e outubro deste ano pelo Centro de Referência da Mulher Heleieth Saffioti, comparados ao mesmo período do ano passado.
A comparação com 2009 revela um dado ainda mais expressivo: com 420 registros naquele ano, o Centro Heleieth Saffioti dobrou a quantidade de atendimentos em dois anos.
Além disso, no primeiro semestre deste ano, foram 32 flagrantes, 140 inquéritos policiais, 1,4 mil boletins de ocorrência e 65 medidas preventivas envolvendo violência doméstica.
Valéria Brogna, coordenadora executiva de Políticas Públicas para as mulheres da Prefeitura de Araraquara, afirma que o crescimento das ocorrências tem a ver com o fato de as mulheres estarem buscando ajuda para sair das situações de violências por se sentirem mais amparadas.
"O Município conta com centros de apoio às mulheres, delegacia direcionada a elas, além de fazer parte do projeto 100 Cittá, que reúne cem cidades do Brasil mais municípios da União Europeia com o objetivo de capacitar as mulheres e encaminhá-las ao mercado de trabalho por meio de uma parceria com a fábrica Lupo. Deste modo, as mulheres ganham sua independência financeira", conta Valéria.
Para a delegada Meirelene de Castro, da Delegacia de Defesa da Mulher, a violência sempre existiu, mas as denúncias vêm crescendo ao longo dos anos devido à divulgação.
"Desde 2006, quando a Lei Maria da Penha [que pune quem comete violência contra a mulher] foi aprovada, o número de vítimas que buscaram a delegacia e o Disque Informação tem aumentado muito, pois junto a ela cresceu o acesso à informação", diz a delegada.
Ela também disse que a abordagem do assunto em novelas, por exemplo, tem ajudado as mulheres a terem ciência de seus direitos.
Denúncia
O número 180 recebe denúncias de casos de violência doméstica e familiar. Não é necessário se identificar.
Violência Doméstica
Violência contra a mulher: até quando?
A emancipação da mulher, a conquista da total igualdade dos sexos é essencial para o progresso humano e a transformação
da sociedade. A desigualdade retarda não só o avanço da mulher, mas o progresso da própria civilização. A persistente negação da
igualdade para metade da população do mundo é uma afronta à dignidade humana, e promove atitudes e hábitos destrutivos em
homens e mulheres que passam pela família, local de trabalho, vida política e, em última análise, para as esferas das relações
internacionais. Não existe nenhuma base moral, biológica ou tradicional que justifique a desigualdade. O clima moral e psicológico
necessário para capacitar nossa nação a estabelecer a justiça social e contribuir para a paz global será somente criado quando as
mulheres alcançarem completa parceria com os homens em todos os empreendimentos.
A sistemática opressão da mulher é um fato conspícuo e trágico da história. Restritas às estreitas esferas de atividade na vida
da sociedade, as mulheres tem as suas oportunidades de educação e direitos humanos básicos negados, sujeitas à violência, são
freqüentemente tratadas com desprezo e acabam por não compreender seu potencial verdadeiro. Velhos padrões de submissão
refletidos na cultura popular, na literatura, na arte, na política, continuam a impregnar todos os aspectos da vida.
A despeito do avanço dos direitos políticos e civis das mulheres no Brasil, muito ainda necessita ser feito para a elevação da
condição da mulher em nosso país. Este panorama de desigualdades e excesso de poder dos homens gera, conseqüentemente, casos de
violência doméstica contra a mulher.
No Brasil de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo
1
cerca de uma em cada cinco brasileiras (19%)
declara espontaneamente ter sofrido algum tipo de violência por parte de algum homem. Na maioria dos casos, o autor das agressões
são maridos ou companheiros que desrespeitam e violam os direitos humanos de suas esposas e companheiras
A violência doméstica não têm distinção de cor, classe social ou de idade. Atinge não só as mulheres, mas seus filhos,
famílias e os próprios agressores. É uma das piores formas de violação dos direitos humanos de mulheres e meninas uma vez que
extirpa os seus direitos de desfrutar das liberdades fundamentais, afetando a sua dignidade e auto-estima.
A emancipação da mulher, a conquista da total igualdade dos sexos é essencial para o progresso humano e a transformação
da sociedade. A desigualdade retarda não só o avanço da mulher, mas o progresso da própria civilização. A persistente negação da
igualdade para metade da população do mundo é uma afronta à dignidade humana, e promove atitudes e hábitos destrutivos em
homens e mulheres que passam pela família, local de trabalho, vida política e, em última análise, para as esferas das relações
internacionais. Não existe nenhuma base moral, biológica ou tradicional que justifique a desigualdade. O clima moral e psicológico
necessário para capacitar nossa nação a estabelecer a justiça social e contribuir para a paz global será somente criado quando as
mulheres alcançarem completa parceria com os homens em todos os empreendimentos.
A sistemática opressão da mulher é um fato conspícuo e trágico da história. Restritas às estreitas esferas de atividade na vida
da sociedade, as mulheres tem as suas oportunidades de educação e direitos humanos básicos negados, sujeitas à violência, são
freqüentemente tratadas com desprezo e acabam por não compreender seu potencial verdadeiro. Velhos padrões de submissão
refletidos na cultura popular, na literatura, na arte, na política, continuam a impregnar todos os aspectos da vida.
A despeito do avanço dos direitos políticos e civis das mulheres no Brasil, muito ainda necessita ser feito para a elevação da
condição da mulher em nosso país. Este panorama de desigualdades e excesso de poder dos homens gera, conseqüentemente, casos de
violência doméstica contra a mulher.
No Brasil de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo
1
cerca de uma em cada cinco brasileiras (19%)
declara espontaneamente ter sofrido algum tipo de violência por parte de algum homem. Na maioria dos casos, o autor das agressões
são maridos ou companheiros que desrespeitam e violam os direitos humanos de suas esposas e companheiras
A violência doméstica não têm distinção de cor, classe social ou de idade. Atinge não só as mulheres, mas seus filhos,
famílias e os próprios agressores. É uma das piores formas de violação dos direitos humanos de mulheres e meninas uma vez que
extirpa os seus direitos de desfrutar das liberdades fundamentais, afetando a sua dignidade e auto-estima.
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